Sou refém De um alguém, Que me entretém Como ninguém! Que me mantém, Por um porém, Muito além De mal ou bem: Amor! http://www.youtube.com/watch?v=CwIkTBO7l8s
Cheguei aqui através do Olhares, e não conseguirei "explorar" direito hoje esta sua outra "casa virtual", com uma faceta poetisa. Mas baseado na foto, no poema e no vídeo, deixo um comentário feito por alguém mais habilitado que eu, sr. Carlos Drummond de Andrade (apela-se logo a quem pode mais neste terreno alagadiço da poesia...).
O verbo no infinito
Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então sorrir E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer de tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito...
Cheguei aqui através do Olhares, e não conseguirei "explorar" direito hoje esta sua outra "casa virtual", com uma faceta poetisa. Mas baseado na foto, no poema e no vídeo, deixo um comentário feito por alguém mais habilitado que eu, sr. Carlos Drummond de Andrade (apela-se logo a quem pode mais neste terreno alagadiço da poesia...).
ResponderExcluirO verbo no infinito
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...