Seguidores

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Além



Sou refém
De um alguém,
Que me entretém
Como ninguém!
Que me mantém,
Por um porém,
Muito além
De mal ou bem:
Amor!


http://www.youtube.com/watch?v=CwIkTBO7l8s

Um comentário:

  1. Cheguei aqui através do Olhares, e não conseguirei "explorar" direito hoje esta sua outra "casa virtual", com uma faceta poetisa. Mas baseado na foto, no poema e no vídeo, deixo um comentário feito por alguém mais habilitado que eu, sr. Carlos Drummond de Andrade (apela-se logo a quem pode mais neste terreno alagadiço da poesia...).

    O verbo no infinito

    Ser criado, gerar-se, transformar
    O amor em carne e a carne em amor; nascer
    Respirar, e chorar, e adormecer
    E se nutrir para poder chorar

    Para poder nutrir-se; e despertar
    Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
    E começar a amar e então sorrir
    E então sorrir para poder chorar.

    E crescer, e saber, e ser, e haver
    E perder, e sofrer, e ter horror
    De ser e amar, e se sentir maldito

    E esquecer de tudo ao vir um novo amor
    E viver esse amor até morrer
    E ir conjugar o verbo no infinito...

    ResponderExcluir